staff

Joey

21 anos, 'baixista' e de casa nova.

Mafagafo

Violinista, Poeta, Aluno de oceanologia. Sem poesias por aqui por motivo de ironia maior.

Nih

18 anos, tentativa frustada de cantora e aspirante a jornalista. Estágio e cursinho. "Foram então aprender que, não se estando distraído, o telefone não toca, e é preciso sair de casa para que a carta chegue, e quando o telefone finalmente toca, o deserto da espera já cortou os fios" Clarice Lispector - Por não estarem distraídos

Bitoka

18 anos, baterista, japa, aspirante a engenheiro. Não há nada que você possa fazer que não possa ser feito; Não há nada que você possa cantar que não possa ser cantado; É fácil,tudo que você precisa é amor. - John Lennon

Rick

19 anos, baterista, quimico terrorista, ironico, sonha em ver um ufo "Será que mudamos algo à nossa volta ou apenas a nós mesmos?"

Kaetanus

24 anos, Amante das formas de se expressar. Fazedor de pequenos filmes. Escrevedor de textos na mania bloguera.

Vicente

24 anos, estudante de astronomia, música e cursinho. :) Não sei por que todos me adoram se ninguém entende minhas idéias. - Albert Einstein

Isa

20 anos e gostos peculiares.

Natalia

18 anos, de lua, sádica e desocupada. Aluna de Engenharia Química nas horas vagas.

Zinja

Eclético, de música eletrônica à clássica, de forró à metal, ouve praticamente de tudo. Voltando a escrever após longas datas neste blog.

pretoO

18 anos, 'estudante' de direito, não toco nem campanhia que dira algum instrumento, adepto do 'faz o que tu queres há de ser tudo da lei' e sem mais nada legal pra colocar aqui .

Tuesday, December 16, 2008

Raul Seixas - Krig-Ha Bandolo (1973)


Bom, todo mundo que me conhece sabe o quanto eu sou um louco/maluco/doente por Raul Seixas, e é dele que eu vou falar aqui hoje.

Sem sombra de dúvida o grande rockeiro brasileiro. Rockeiro sim, mas sempre misturando o rock com diversos ritmos, principalmente brasileiros, como o baião e o xaxado. Raul já havia lançado outros trabalhos, muito bons por sinal, mas nenhum ganhou grande reconhecimento. O sucesso só veio mesmo com este disco, "Kring-Ha Bandolo". O título se refere ao grito de guerra do Tarzan, que quer dizer "cuidado, aí vem o inimigo".

E o sucesso deste disco não foi a toa. O disco é bom demais minha gente! Este é o tipo de álbum para se ouvir em sequencia, como um todo e não em faixas soltas. Além de todas as faixas serem fantásticas. Inclusive a introdução que traz Raul, aos 9 anos, cantando "Good Rockin' Tonight". Todas as músicas possuem mensagens geniais e que ainda hoje são muito atuais. Muitas delas estão entre os maiores sucessos da carreira de Raul. Uma dessas é a divertidíssima "Mosca na Sopa", um exemplo dessa grande mistura de sons de Raul. "Metamorfose Ambulante" dispensa comentários, clássico absoluto, música fantástica. O mesmo pode se dizer de "Al Capone" e "As Minas do Rei Salomão" (que música boa cara, divertida e como sempre crítica.)
Mas na minha opinião a grande música do disco, e talvez até da carreira de Raul é "Ouro de Tolo". Letra extremamente sarcástica sobre o Brasil daquela época, letra, melodia, tudo nessa música é perfeita.
"Kring- Ha Bandolo" é, sem dúvida, a obra prima desse grande gênio da música brasileira. E Raul Seixas é sem dúvida a obra prima de toda a música Brasileira.

aí vai o link do álbum do mestre.

http://rapidshare.com/files/100509262/1973_-_Krig-ha__Bandolo.rar

Monday, December 15, 2008

Art Blakey


Considerado um dos melhores baterista de Jazz, e um dos fundadores do Bebop na bateria, junto com Max Roach e Kenny Clarke, Arthur Blakey ou Abdullah Ibn Buhaina é com certeza um dos bateristas de jazz mais importantes da história. Seu som é inconfundível, assim como suas caretas enquanto toca (ha-ha).
Art Blakey fundou, junto com Horace Silver, o Jazz Messengers, onde vários jovens entraram para tocar e muitos acabariam se tornando tão famosos quanto o próprio Blakey (caso de Wynton Marsalis).
Pra falar a verdade, conheci Art Blakey meio que sem querer, em 2007. Um belo dia fiquei pesquisando jazzistas em fóruns e vi bons comentários sobre seus discos, peguei pra escutar e foi justamente este que estou postando hoje, simplesmente maravilhoso!
Esse CD (de 1957) tem a participação de Sabu Martinez e Art Blakey, além de:
Johnny Griffin, tenor; Bill Hardman, trumpet; Sam Dockery, piano e "Spanky" DeBrest, bass.
Sabu Martinez, grande percussionista de latin jazz. Muitos não o reconhecem pois teve uma vida curta e conturbada, porém, este CD é uma das provas de que ele dominava o Conga e está na elite do latin jazz.

Enfim, não tenho muito mais o que escrever sobre Art Blakey, Sabu Martinez e esse CD maravilhoso, aproveitem, depois coloco mais algumas coisas deles aqui.

Abraços!

*Não se assuste com o nome do CD (Cu-Bop, hehe), é apenas um dos estilos do Bebop, nesse caso, pode ser chamado de Afro-Bebop, enfim, não pensem besteira. :)


DOWNLOAD CD

Sunday, December 14, 2008

Jerry Lee Lewis - Live At The Star Club, Hamburg (1965)


Bom,vou começar aqui a partir de hoje uma seleção de post (tá tá,não sei como é o plural disso, muito mesmo se tem, mal sei o bom português gente.) em homenagem ao bom e velho rock'n roll, nada de bandinhas novas, vou falar de gente de peso, briga de cachorro grande aqui como: Frank Zappa, Queen, Raul Seixas, The Kinks, Deep Purple, The Who, AC/DC, Dire Straits, etc.

E o primeiro da noite senhoras e senhores é o grande Jerry Lee Lewis, bom se quando voce ouve falar em jerry lee lewis só consegue se lembrar das versões de estúdio de Great Balls Of Fire e Whola Lotta Shakin Going On, você não sabe o que está perdendo. Lewis nunca conseguiu ser tão bom quanto nesse álbum. Está sem dúvida entre os melhores ao vivo da história do rock, e talvez seja o mais explosivo de todos.

Poucos artistas eram tão incendiários quanto lewis, e esse disco capta muito bem essa energia. O grupo que toca com ele neste álbum se chama The Nashville Teens, de Liverpool, e não deve ter sido nada fácil acompanhar lewis. A impressão que se tem é que o piano não vai aguentar toda a vibração com que ele toca cada música.
O álbum começa com tudo com "Mean Women Blues", "high School Confindential" e "Money". A grande música do disco é "What I'd Say", de Ray Charles, melhor ainda que o original, que já era ótimo.

Logo em seguida temos o grande clássico da carreira de lewis, Great Balls Of Fire seguida por outro clássico do rock and roll "Good Golly, Miss Moly". E pra fechar, uma sequência absurda de clássicos, com "Hound Dog", "Long Tall Sally" e "Whole Lotta Shakin' Going On"

Um grande disco. Puro rock and roll.

ae vai o link do álbum:
http://www.mediafire.com/?2g3mxmowngt

Wednesday, December 10, 2008

Raimundo Fagner & Zeca Baleiro

Um blog brasileiro, em português, tinha que ter um post sobre algum brasileiro. E melhor ainda sendo em dose dupla. Dois ícones da MPB se juntaram para gravar um cd ao vivo em um show sublime (se alguém conseguir pensar em uma outra palavra que descreva melhor, por favor, me avise.
O primeiro é famoso por canções que podem soar bregas para muitos, mas com letras que carregam muito significado. Conhecido principalmente por seu trabalho como compositor, Fagner dá um show de interpretação nesse cd.
Zeca Baleiro é tratado por muitos como um intérprete da 'MPB Cult', e assim como Fagner é conhecido por um ótimo trabalho como compositor. E a interpretação de Zeca nesse álbum também é digna de se tirar o chapéu.
No cd 'Fagner & Zeca', unem-se dois grandes músicos , uma banda que executa as músicas com precisão invejável, uma platéia participativa e fascinada pelo show. As 25 faixas do cd passam por praticamente todas as vertentes da MPB, inclusive com o inusitado cover de Proibida pra mim (que na minha humilde opinião é interpretado muito melhor do que na versão original).
A lista de músicas foi escolhida para manter o público 'preso' ao show o tempo todo. A faixa inicial (Três Irmãos) dá uma idéia de como o show se desenvolve, que vai tendo não 'altos e baixos', mas 'altos e mais altos ainda', como por exemplo a canção Natureza Noturna, ou então Canhoteiro, ou ainda a faixa final, Mucuripe.
Uma outra música que merece ser destacada é Frenesi, na qual a alternância dos vocais do cearense Fagner e do maranhense Zeca dá idéia de momentos diferentes que se passam no contexto da própria melodia...
Zeca & Fagner foi uma parceria de grande qualidade, que com certeza será sempre bem vinda caso pinte uma nova oportunidade.

Para os interessados, segue o link do álbum.

Fagner & Zeca

Monday, December 1, 2008

Sharleen Spiteri - Melody


Esse é um álbum incrível!!!

De verdade,demorei muito até sentar aqui e conseguir achar palavras que demonstrem toda a beleza desse disco. Esse é o problema,comentar um albúm bobinho é fácil: ouve duas vezes, senta e escreve em 10 minutos. Comentar um albúm de peso como esse é bem mais difícil

Esse é o primeiro projeto solo da fantástica cantora/compositora e lider do grupo pop alternativo Texas (tenho pela palavra 'alternativo' quase o mesmo sentimento do joey). Escoceses, eles não tem absolutamente nada de Country, apesar do nome (para alívio de todos aqui ahaha). Tem sim um tipo de música super sofisticada em melodias,instrumentos e arranjos, Com altíssima qualidade, mas sem deixar de ser extremamente acessível. Prá se ter idéia do som, Texas bebeu da mesma fonte de Belle and Sebastian (outra p*** banda que pretendo postar algo logo logo aqui).

O álbum todo é muito bem arranjado, com aquele climão anos 50/60, meio pop-jazz(uma musica ou outra pode até te lembrar uma amy winehouse mas não se engane isso é muito melhor),com sopros e cordas. Abre com a intensa/deliciosa "It was you" que conquista em dois segundos com seus teclados, sua guitarra super dançante e seus sopros fazendo o baixo. Segue com uma artilharia de singles sem parar: a INCRÍVEL E GRUDENTA "All the Times I cried", da qual não tem como não gostar!!! Também não tem como não gostar da terceira "Stop I don't Love you anymore"(meo,que musiquinha gostosa pra se ouvir..uma boa levada,e eu chamo a atenção de novo para os sopros). Somente na quarta faixa "Melody" (faixa titulo) é que o album da uma sossegada na artilharia pop,mas sem perder a qualidade nunca, mas isso é só prac retomar o fôlego em "I wonder" (essa minha predileta*-*), seguindo com single após single, musica boa após música boa. Curioso que na minha (repito) humilde e inúltil opinião a música título é uma das mais fracas do album (e ainda assim consegue ser boa).

É um trabalho fantástico, apaixonante e pop, não no sentido 'pop' da palavra, aquele de ser bobinho e descártavel, mas no sentido de ser acessivel, popular. Inteligente, muuito elegante, marcante. Muuuuuuuuuuito bom!!!

PS: a marca de "amassado" na capa é proposital,não é um problema de imagem não ahahaha.


e ai segue o link pro cd da garota..
http://rapidshare.com/files/165810223/SS_-_M.zip


Saturday, November 29, 2008

Radiohead

Essa banda inglesa de 'rock alternativo' (eu odeio definições como 'alternativo', pois tal palavra me faz pensar que há algum esteriótipo que não está sendo seguido, como se eu tivesse que seguí-lo, mas, nesse caso, Thom Yorke é realmente um cara que não segue nada padrão) é famosa por inovações, como misturar rock com eletrônico, guitarras com uma textura um tanto quanto peculiar e falsetes executados com perfeição.
Letras que retratam uma certa alienação nos dias de hoje com certeza são um dos principais atrativos aos fãs, que se espalharam pelo mundo após sucessos como Creep e Fake Plastic Trees fizeram com que a banda fosse aclamada pela crítica.
Outra inovação do Radiohead, dessa vez mais recente, foi o lançamento de um álbum pela internet, onde os usuários escolhiam o preço que desejavam pagar pelo álbum. Essa idéia rendeu mais de 1,2 milhões de downloads no dia do lançamento, e fizeram a banda lucrar alto.

E agora, uma boa notícia para os fãs brasileiros: após muitos anos de especulções, Radiohead finalmente confirma dois shows no Brasil. Em março de 2009, um show no Rio de Janeiro e outro em São Paulo (respectivamente nos dias 20 e 22), com classificação etária de 16 anos e ingressos à venda a partir do dia 5 de dezembro (pelo ingresso.com) a R$200 a inteira e R$100 a meia. Apesar do preço salgado, recomendo o show a todos que puderem ir, pois pode ser uma oportunidade única de presenciar uma banda como essa no Brasil.

Thursday, November 27, 2008

Dan Sartain


Oláá malditos,bom primeiro post meu aqui nessa budeg.. nesse respeitoso blog (preciso ganhar confiança entendem?!?) e não garanto que vai ser um grande post, porque antes disso era só um leitor, mas bem, gosto mesmo é de musica, boa musica.. raul seixas, johnny cash, neil young, legião, the kinks, elvis, biquini cavadão, entre outros clichês.. e claro a MELHORBANDADETODOSOSTEMPOS.. segundo o joey... the beatles. E vamos ao primeiro post..


cara, se o titio mais sanguinolento do universo quantin tarantino não conhece dan sartain, ele não tem idéia do que ta perdendo, o cara compõe compõe e canta as musicas tão ao estilo tarantino que parece que foi feito sob encomenda, é impossivel não ouvir o cd do cara e não lembrar de cães de aluguel ou de pulp fiction.

Sartain é um americano adepto do mais puro rock and roll, tem quatro cds lançados mas o que quero falar mesmo aqui é do quarto album do cara (Join Dan Sartain) lançado em 2006. É bom prá caramba!!! o cd inteiro quase é digno de respeito, mas os pontos altos são : "Toten Pole" (ainda não consigo acreditar que isso não tenha sido trilha de pulp fiction). "Guns Vc Knife" puta rockão pesado no melhor estilo white stripes. "flight of the Finch" vai preparando terreno pra "besame mucho" (puta que pariu que musiquinha foda) que surge algumas faixas depois. "i wanted it so" é muito divertida (uou uou ié ié ié) e vale a pena ser conferida, mas a melhor na minha modesta e inúltil opinião é "thougt it over" arranjo simples, refrão certeiro.

é um cd que vale muito a pena ter.. aah e não que isso conte muito mas o cara é FEIO, MUITO FEIO.. o que quase faz com que as musicas fiquem melhores ainda ahahahaha.



ai vai o link pra baixar o cd do cara


Wednesday, October 29, 2008

Jamiroquai


Depois de muito tempo, aqui estou eu, pra me desculpar e falar sobre aquela que considero a melhor banda de acid jazz/soul/funk music!!

Conheci a banda Jamiroquai em 97, numa festa de 15 anos. As músicas que ouvi na ocasião foram Cosmic Girl (óbvio) e Virtual Insanity. Fiquei com elas na cabeça por vários anos (é sério!), mas somente em 2001 eu consegui um CD do grupo, e pronto, me apaixonei de vez pelo som dos caras.

Várias de suas músicas ganharam um momento especial em mi
nha vida, sendo que outras acabaram criando um momento todo especial, se é que vocês me entendem, hehe...

A banda se tornou famosa nos anos 90. Jason Kay (Jay Kay) foi recusado em uma audição para se tornar vocalista da banda Brand New Heavies. Se juntou aos músicos N. Van Gelder, Toby Smith, Stuart Zender e Wallis Buchanan, formando assim a banda Jamiroquai. Jay Kay é um show à parte. Com energia de sobra, ele "reina" nos shows, passando para o público aquilo que Jamiroquai é, uma banda para se dançar e curtir a noite inteira!!

Outras bandas como Incognito e Brand New Heavies também fazem parte desse movimento, sendo ambas de qualidade absurda.

Músicas como "When You Gonna Learn" e "Emergency on Planet Earth" (ambas do primeiro
CD 'Emergency on Planet Earth'), foram extremamente importantes para o sucesso do grupo.
Depois foi a vez de Space Cowboy dar uma impulsionada na banda (e que impulsionada), se to
rnando um grande sucesso e levando a banda junto.

Visite...
www.jamiroquai.com


Segue o link de dois dos 7 CDs lançados pela banda, coloco os outros depois.
Enjoy !!

The Return of the Space Cowboy - 1993 - 1º CD
http://www.mediafire.com/download.php?dgjdjjjdwjz

Travelling Without Moving - 1996 - 3º CD
http://www.mediafire.com/download.php?zzg6zzdztmm

Tuesday, September 9, 2008

Josh Ritter

Nascido em Moscow, no estado americano de Idaho, Josh Ritter iniciou sua carreira como músico profissional em 1999 lançando o álbum entitulado com seu próprio nome. Influenciado por uma gravação que seus pais tinham de Bob Dylan e Jhonny Cash, Josh Ritter começou a compor logo cedo. Mudou-se para a Escócia para estudar música e lançou-se no mercado após conseguir vender seu álbum relativamente bem na Irlanda (onde começou se apresentando em bares principalmente).
Adepto do estilo folk e também muito influenciado por baladas, Josh Ritter tem em sua música um estilo muito peculiar, que acaba também misturando rock nessa massa e fazendo um som que concilia músicas calmas de violão com um pouco de rock clássico em outras, as quais são apreciadas por vários tipos de ouvintes.
Josh Ritter tem seis álbuns lançados, sendo cinco dele de músicas inéditas e uma coletânea ao vivo. Seus dois últimos álbuns de estúdio foram muito bem recebidos pela crítica, e, particularmente, sugiro à quem queira conhecer esses dois álbuns. The Animal Years e The Historical Conquests of Josh Ritter. Músicas como Lillian, Egypt e Idaho, ambas do álbum The Animal Years mostram um pouco da versatilidade do cantor, que também pode ser colocada à prova a partir da canção Golden Age Of Radio, do álbum de mesmo nome.

Tuesday, August 26, 2008

Jethro Tull


Meu primeiro post finalmente! (demorou o suficiente pra deixar o Joey angustiado.) Eu nao podia começar sem falar de uma banda tao boa quanto Jethro Tull.

Algumas palavras podem expressar perfeitamente sobre o que se fala, algumas lembram emoçoes, sons, e até pessoas. Mas algumas coisas são tão unicas que nao há como expressa-las com qualquer palavra que à titule, e este é o caso de Jethro Tull. Uma ótima banda britanica entitulada como rock progressivo, porém destoando bastante das outras do mesmo genero. Quando se ouve em rock progressivo a primeira coisa que vem a cabeça é Pink Floyd, bem... pode esquecer. Jethro Tull é uma banda marcada pela Flauta, um vocal diferenciado, algumas influências irlandesas, outras do rock classico e algumas outras celtas, tudo isso mistudado ao rock alternativo e ao art rock. Dificil de imaginar? pois é.
A banda foi formada em 1968, em Blackpool, Inglaterra. Sempre teve uma formação instavel e passou por muitas mudanças até chegar a formação atual, e também passou por diversas mudanças a respeito de seu estilo musical. Com varias musicas contrastantes era dificil para os fãns da banda saber o que esperar do próximo album, a banda passou de folk para rock eletrônico rapidamente, e com idas e voltas sempre em busca do aperfeiçoamento musical.
A formação atual é :
  • Ian Anderson (1968-presente) (gaita, violão, guitarra, flauta, mandolin, vocais)
  • Martin Barre (1969-presente) (guitarra, flauta)
  • Doane Perry (1984-presente) (bateria)
  • Andrew Giddings (1961-presente) (teclado)
  • Jonathan Noyce (1995-presente) (baixo)
Eu recomendo a todos os interessados em saber mais sobre a banda procurar sobre ela na wikipedia.
Musicas recomendadas são: Aqualung, Locomotive Breath e Living in the Past.

E este senhoras e senhores, é Jethro Tull!

Monday, August 25, 2008

Suave Mari Magno - Trilha Sonora


Hugo Bertolaccini (Deventter) é o tecladista de uma das bandas mais promissoras do rock nacional. Anteriormente me “apossei” de duas canções da sua banda “The Longest Day – pt1 – Sorrow” e “The Longest Day – Pt3” para fazer a trilha sonora de “Prince Town” e foi ai que senti que poderia crescer muito ao lado do talento, não só do Hugo, mas de todos os outros músicos da banda.Dessa vez apenas eu e Hugo que, quando ainda em dezembro de 2007 apresentei o esboço do que seria Suave Mari Magno um dia, e somente depois de 7 meses, finalmente estava finalizado, com todas as idéias mais claras e discutidas com as pessoas mais próximas e que confio.
É indiscutível quando digo que ele é umas das armas mais poderosas que possuo. Prince Town ganhou outro ritmo quando recebemos a autorização da banda Deventter para ser usada no curta. O susto foi enorme, por nunca imaginei o filme de tal forma e assim posso dizer que acontece o mesmo com Suave Mari Magno. Trabalhos em sintonias totalmente destoantes, mas que no resultado final me agrada extremamente.Encaro como se a obra tivesse me superado, e que já não coubesse a minha competência julgar o que será do resultado final. Digo sempre que meu primeiro filme fala muito mais do que eu tinha para falar, e assim parte também de Suave Mari Magno.O filme será liberado hoje no youtube, mas deixarei restrito somente as pessoas que estiverem em contato com o meu profile, já que é a maioria dos festivais desqualificam os filmes vinculados em tal meio, mas adianto que quem tiver interesse pode adicionar a conta e estarei liberando. A trilha sonora estará sendo liberada em breve também. Estou criando “vídeos” especiais para deixar disponível também pelo site youtube. Como diretor e roteirista do filme, pode parecer prepotência, mas digo, vale a pena assistir o filme. É um filme feito por amadores, mas amadores extremamente competentes que fizeram com muito custo e sacrifício esse filme. E já adianto. Não é um filme tão complexo quando o anterior (Prince Town), mas assistir conversando no MSN ou ansioso para que termine logo, não é uma boa opção.


Myspace Deventter

Tuesday, August 19, 2008

Jet

Post de estréia aqui, e vô fala um pouco dessa banda australiana, influenciada por bandas dos anos 60 e 70, como Ac/Dc, Beatles, The Who. Em 2002, lançaram um Lp independente com o nome de ‘Dirty Sweet’, após o sucesso deste conseguiram um contrato com uma gravadora, que relançou o Lp e gravou o primeiro cd da banda, entítulado de ‘Get Born’ (2003), com os singles ‘Are You Gonna Be My Girl’ e ‘Rollover Dj’ e ínclui também a música ‘Radio Song’ que fala sobre as dificuldades da banda no início da carreira. O segundo disco foi lançado em 2006, ‘Shine On’ composto por quatorze faixas, com o destaque da faixa tíitulo do cd ‘Shine On’ (homenagem ao falecido pai de Nic e Chris Cester) , ‘Put Your Money Where Your Mouth Is’ e ‘Bring It On Back’.


Formação:


Nic Cester - Vocal/ Guitarra
Chris Cester - Bateria
Mark Wilson - Baixo
Cameron Muncey - Guitarra solo

Alguns vídeos do Jet:

Shine On

Look What You've Done
Bring It On Back
Are You Gonna Be My Girl
Kings Horses
Rollover Dj

Traveling Wilburys

O encontro em estúdio de grandes gênios da música – que são amigos – deveria ser algo obrigatório nas tábuas divinas, um décimo primeiro mandamento a ser acrescentado numa futura revisão/atualização dos outros dez. Isso fica evidente quando se ouve Traveling Wilburys.

Traveling Wilburys foi um projeto formado em 1988 por George Harrison, Roy Orbison, Jeff Lynne, Tom Petty e Bob Dylan, escudados pelo baterista Jim Keltner. Essa turma se encontrou em estúdio para gravar a faixa “Handle With Care”, lado B do single “This Is Love” de George Harrison, mas o projeto foi além.

A química em estúdio deste quinteto de luxo fluiu tão bem que o grupo decidiu arriscar um álbum inteiro, composto e produzido em apenas dez dias (tempo que eles teriam em estúdio antes que Bob Dylan saísse em turnê). O resultado foi o "Traveling Wilburys Vol. 1", lançado em 1988. Com a interrupção para a gravação do primeiro álbum solo de Tom Petty e o falecimento de Roy Orbison, o grupo só lançaria seu segundo álbum, “Traveling Wilburys Vol. 3", em 1990.

Canções como o country de boteco do velho-oeste “Last Night”, os rocks da idade pedra (ops) “Dirty World”, “She’s My Baby” e “Margarita”, o twist “Wilbury Twist”, as dylanianas “Tweeter And The Monkey Man” e “If You Belonged to Me” são momentos em que a música pop manda raros cartões postais do paraíso.


Alguns vídeos pra quem se interessar:

Handle With Care
Enf Of The Line
Wilbury Twist
Inside Out
She's My Baby

Sunday, August 10, 2008

Nightmare!

Bom, faltava alguem pra falar de Jrock por aqui hein?
Então, esse alguem vai ser não mais nem menos que EU!

Dai você se pergunta, quem é EU?
Eu sou Victor Berbel, viciado, aficcionado por rock japonês.
Então vou postar praticamente só sobre bandas japas.

A banda de qual vou falar hoje se chama "Nightmare" ou como eles gostam de deixar ajaponesa "Naitomea".

Eles começaram em Janeiro de 2000 primeiro com o projeto que se chamava "Sendai Kamotsu". Mas como fazer só musica de zuação não dava muito certo, resolveram mudar pra cena Visual-Kei, então daí que a banda trocou de nome para Nightmare.
Bom, tirando as firulas sobre a história da banda, vamos falar sobre o som dos caras!

A música do Nightmare tem muitas variações, pode ir da mais leve pra mais pesada no mesmo Album.
Um dos integrantes da banda que se destaca bastante é o vocalista, Yomi.
Tamanho com certeza não é documento. Pelo fato dele ser o mais baixinho da banda (aprox. 1,58) e cantar num timbre um tanto quanto forte.

Abaixo tem 3 links do Youtube pra quem quiser conhecer a banda.

Nightmare - Daisei Boogie
Nightmare - Nazuki
Nightmare - Raison d'etre

Tuesday, August 5, 2008

Antoine Dufour

Um dos maiores nomes do momento em fingerstyle guitar (mais precisamente na nuance de Guitar Drifting) é o canadense Antoine Dufour. Com incríveis técnica e precisão, Antoine Dufour alia a suavidade do som do violão com algumas batidas um pouco mais agressivas, fazendo com que sua música inspire diferentes reações em seus ouvintes. A técnica de Antoine chega a impressionar: com muito uso de slaps e harmônicos naturais misturados a um dedilhado muito elaborado, passa a impressão de haver algum instrumento de percussão sendo tocado ao mesmo tempo que o violão, quando na verdade é apenas seu violão fazendo todo o trabalho.
Em algumas músicas, como Spiritual Groove, do álbum Development (2006), há uma parceria com Tommy Gauthier, violinista que consegue se aliar à música com uma sutileza difícil de descrever. Os dois instrumentos se completam de tal maneira que a música nos faz sentir uma paz no espírito.
Outra coisa a ser ressaltada em sua obra são os nomes das músicas. Spiritual Groove (algo que pode ser traduzido como melodia espirituosa) realmente nos faz sentir algo bom e espirituoso. Glimmer of Hope (uma pontinha de esperança) dá esperança em momentos que talvez não conseguíssemos tê-la. Mother (mãe) nos remete a bons momentos que passamos com nossas mães em nossas infâncias, e assim por diante.
Muitos acham sua música monótona e cansativa, por ser apenas um violão quase o tempo todo, mas vale a pena ouvir e prestar atenção na maneira como as músicas são bem trabalhadas, com uma clareza impressionante em todas as notas e acordes.
Antoine Dufour tem 3 álbuns gravados – Naissance (2004), Development (2006) e Existence (2008) e um DVD (2007), gravado em parceria com Andy McKee, todos pela gravadora Candyrat Records.
Para os que desejam conhecer seu trabalho, sugiro que prestem especial atenção nas músicas Spiritual Groove, Mother, Glimmer of Hope e Memories Of The Future (facilmente encontradas no YouTube)

Thrice

Para as mentes mais conservadoras, ou simplesmente “pseudocultilizada” (meu neologismo para pedantes e Cia.), falar da linhagem hardcore há certo incomodo ou até mesmo o preconceito. Com certeza você está mais do que certo. Baseando-se no que dizem ser hardcore, há mais do que milhões de provas para criticas ofensivas e desmoralização.

Isso é devido ao fato de não conhecer a banda Thrice. Caso conheça, não parou para uma análise mais profunda ou simplesmente tratou como uma mera banda do estilo. Sou extremamente a favor da opinião de que para ser de fato um crítico político, deve haver certo engajamento. É a velha questão; saber do que você está falando. Caso contrário, não passa de mera demagogia.

Hoje isso é muito comum. Bandas que se auto-qualificam como “conscientizadoras” (o Word está grifando essa palavra, e está me deixando extremamente nervoso) ou simplesmente juntam acordes com frases jogadas fazendo um “milquesheike” (agora ele tem motivo para grifar) e chamando de arte. (Pobre de quem escuta e repete as baboseiras).
As formas que Thrice prova seu interesse por aquilo que fala são diversas. Participação em ONGs (ao contrario do que essas “mentes” influenciadas por “tropa de elite” dizem, há muitas pessoas realmente interessadas e altruístas (não relevando a discussão por trás da palavra) que fazem parte de organizações do gênero), shows beneficentes e etc. Você pode estar se perguntando se é somente isso que me convence de tal opinião.

Não. Arrisque-se a uma análise. Em quase todos os seus trabalhos há letras espetaculares. Não se trata de letristas como o “mente geniosa” Chico Buarque. Ou poesias cantadas de Vinicius de Moraes.
É um grupo contemporâneo. Que embora tenham a vantagem de usufruírem de um idioma extremamente “musical” como o inglês, são prejudicados pelo não tão vasto vocabulário da língua.

Arrisque-se na tal análise. Algumas coisas podem soar bobas e ingênuas, mas (particularmente) dentro de uma sonoridade como a do metal core, nada como letras políticas, humanas, vivas e principalmente, a arte em sua melhor definição.
A expressão do Homem.

(preferência para as verdadeiras, não exalando a maldita demagogia)


Ouça: Cold Cash and Colder Hearts; Paper Tiger, The Artist In Ambulance, Kill me Quickly, Deadboalt, Image of The Invisible, The Earth Will Shake, Stare At The Sun, All That's Left, Under A Killing Moon, entre todas as outras.

Hoje a banda passa por uma fase experimental da qual, infelizmente, não consigo acompanhar por falta de tempo.

The Quantic Soul Orchestra


Boa noite galera :)

A Quantic Soul Orchestra é uma criação de Will Holland, músico, pesquisador, divulgador, compositor, instrumentista e DJ. Ele simplesmente mistura tudo o que há de melhor em Soul, R&B, Rock, Funk, Breakbeat etc. Em alguns momentos me lembra Jamiroquai, muito bom!
No total são 4 CDs lançados como The Quantic Soul Orchestra, Stampede (2003), Pushin' On (2005), I'm Thankful (2006) e Tropidelico (2007), sendo que "I'm Thankful" teve a participação de Spanky Wilson, uma das vozes mais conhecidas e celebradas no mundo Soul e Funk. Seu curriculo traz inclusive participações com Marvin Gaye e Sammy Davis Jr., entre muitos outros nomes sagrados.

Download CD
The Quantic Soul Orchestra - Stampede

Enjoy ;)

Sunday, August 3, 2008

Regina Spektor

Regina Spektor é o perfeito estereótipo do artista que dificilmente ganharia espaço no cenário musical mercadológico brasileiro. Talvez por seu estilo diferenciado, que não segue uma linha tradicional e que muitas vezes traz traços característicos de músicas simplesmente românticas e por outra vaga em um singelo mundo do experimental. Singelo, pois quando casa sua voz suave com a simplicidade do seu piano, não se perde em excentricidade ou exageros. Ali há apenas uma variação na altura da sua voz, ou a aplicação de um falsete que diverge das idéias do que é uma música produzida para um mercado extremamente quadrado como o Mainstream (O Mainstream é definido como o mercado comercial) que raras vezes divulga um artista que não consente com a ideologia/tendência do momento. O que quero dizer é que artistas como Regina Spektor muitas vezes devem modificar suas principais características para que sejam aceitos e tornem-se um produto vendável.
Não entro na discussão (complexa discussão) do ser ruim ou não fazer parte desse mercado. Mas dentro das obras de Regina Spektor não é tão claro as mudanças entre seus CDs independentes e os através de uma gravadora. Fora a qualidade das gravações, referente às musicas que ela regravou, as alterações são quase zero, o que se pode caracterizar como uma preservação de sua arte. Mas os álbuns de Regina Spektor não eram lançados por uma gravadora de grandes proporções. Ela de fato tenta preservar as características de seus artistas, interferindo muito pouco no resultado final.
Em 2008 foi convidada para escrever uma música para a seqüência do filme “As Crônicas de Nárnia”, esse com o subtítulo de “Príncipe Caspian”. A música se chama “The Call” e é tão simples quanto qualquer outra de Regina, ignorando a presença de uma orquestra criando o corpo de quase toda a música. Característica explicita de uma atuação da Disney, já que em quase todos os produtos criado pela empresa, tem músicas quase sempre com as mesmas características.
Mas deixando de lado a discussão entre o Mainstream e o Underground, Regina Spektor é uma grande artista. Russa radicada nos Estados Unidos, ela faz parte do movimento Antifolk (música simples e experimental; que tende a criticar a seriedade do mercado Mainstream (contradição que eu deixo no ar)) de Nova York. Sua carreira em um todo é muito interessante, com as reais características do Antifolk, e vale conferir cada álbum da cantora. Sem contar com os excelentes clipes das músicas “Us” e “Fidelity”, que possuem uma direção de arte maravilhosa.

Ouça: Apres Moi; Us; Better; Fidelity.

Saturday, August 2, 2008

Saindo do forno.

Cheirinho de coisa nova no ar!
Finalmente terminei de montar isso aqui! A intenção na verdade é fazer com que pessoas possam conversar sobre música, expor suas opiniões e conhecer coisas novas.
A equipe está sendo formada por pessoas com gostos musicais distintos (embora com muita coisa em comum), justamente para expandir os conhecimentos de cada um.
Como é possível (e a intenção também) que muitas pessoas acessem nosso blog, acho que pra facilitar a navegação, devêssemos estabelecer algumas regras de postagem, como:
Título: No título da postagem, no caso de falar sobre uma banda, colocar o nome da banda. Se for falar de estilo, colocar o estilo e assim por diante.
Se for falar de um álbum, coloque o nome do álbum após o nome da banda, por que isso facilita muito a busca depois.
Post: Eu estive conversando com algumas pessoas e comentei que eu achava legal que cada um fizesse o upload do álbum em questão e disponibilizasse para que os leitores pudessem baixá-lo e ter algum fundamento para poder debater.
Como não é nada certo, queria saber a opinião de cada um.

Fora isso, o post em si é o seu espaço para falar. Solte a voz (ou as mãos), se divirta e aproveite para poder expor suas opiniões. O espaço para os debates, creio que sejam os comentários, a não ser que alguém tenha alguma outra sugestão! O blog está em construção, então nada do que estou postando aqui são normas. Apenas sugestões pra mantê-lo organizado.

Como eu já escrevi bastante, agora é com vocês ;)
Aquele abraço.
Fernando/Joey/Tim