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18 anos, baterista, japa, aspirante a engenheiro. Não há nada que você possa fazer que não possa ser feito; Não há nada que você possa cantar que não possa ser cantado; É fácil,tudo que você precisa é amor. - John Lennon

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pretoO

18 anos, 'estudante' de direito, não toco nem campanhia que dira algum instrumento, adepto do 'faz o que tu queres há de ser tudo da lei' e sem mais nada legal pra colocar aqui .

Tuesday, August 5, 2008

Thrice

Para as mentes mais conservadoras, ou simplesmente “pseudocultilizada” (meu neologismo para pedantes e Cia.), falar da linhagem hardcore há certo incomodo ou até mesmo o preconceito. Com certeza você está mais do que certo. Baseando-se no que dizem ser hardcore, há mais do que milhões de provas para criticas ofensivas e desmoralização.

Isso é devido ao fato de não conhecer a banda Thrice. Caso conheça, não parou para uma análise mais profunda ou simplesmente tratou como uma mera banda do estilo. Sou extremamente a favor da opinião de que para ser de fato um crítico político, deve haver certo engajamento. É a velha questão; saber do que você está falando. Caso contrário, não passa de mera demagogia.

Hoje isso é muito comum. Bandas que se auto-qualificam como “conscientizadoras” (o Word está grifando essa palavra, e está me deixando extremamente nervoso) ou simplesmente juntam acordes com frases jogadas fazendo um “milquesheike” (agora ele tem motivo para grifar) e chamando de arte. (Pobre de quem escuta e repete as baboseiras).
As formas que Thrice prova seu interesse por aquilo que fala são diversas. Participação em ONGs (ao contrario do que essas “mentes” influenciadas por “tropa de elite” dizem, há muitas pessoas realmente interessadas e altruístas (não relevando a discussão por trás da palavra) que fazem parte de organizações do gênero), shows beneficentes e etc. Você pode estar se perguntando se é somente isso que me convence de tal opinião.

Não. Arrisque-se a uma análise. Em quase todos os seus trabalhos há letras espetaculares. Não se trata de letristas como o “mente geniosa” Chico Buarque. Ou poesias cantadas de Vinicius de Moraes.
É um grupo contemporâneo. Que embora tenham a vantagem de usufruírem de um idioma extremamente “musical” como o inglês, são prejudicados pelo não tão vasto vocabulário da língua.

Arrisque-se na tal análise. Algumas coisas podem soar bobas e ingênuas, mas (particularmente) dentro de uma sonoridade como a do metal core, nada como letras políticas, humanas, vivas e principalmente, a arte em sua melhor definição.
A expressão do Homem.

(preferência para as verdadeiras, não exalando a maldita demagogia)


Ouça: Cold Cash and Colder Hearts; Paper Tiger, The Artist In Ambulance, Kill me Quickly, Deadboalt, Image of The Invisible, The Earth Will Shake, Stare At The Sun, All That's Left, Under A Killing Moon, entre todas as outras.

Hoje a banda passa por uma fase experimental da qual, infelizmente, não consigo acompanhar por falta de tempo.

1 comment:

Jwy said...

não diria que o inglês tem vocabulário 'não tão vasto'. pelo contrário. eles tem até várias palavras pra coisas que em português as vezes gastamos parágrafos para explicar.
nem que a língua é mais musical que português. talvez mais musical para hc/post hc/punk rock/metalcore...

mas enfim, as letras do thrice são realmente muito bem escritas, independentemente do que estejam tratando.
muita gente não gosta do vocal e curte a instrumentação.
pessoalmente, acho que as músicas são muito bem interpretadas, além de bem escritas.

belo post cae! aquele abraço